Libertado ativista pró-palestiniano após 104 dias de detenção nos EUA
- 21/06/2025
O anúncio surge na sequência da decisão de sexta-feira de um juiz federal norte-americano que ordenou ao executivo de Donald Trump a libertação de Mahmoud Khalil, estudante detido pelo seu ativismo pró-palestiniano na Universidade de Columbia.
Mahmoud Khalil tornou-se um símbolo da repressão do Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, aos protestos no campus da sua universidade.
O antigo estudante de pós-graduação da Universidade de Columbia deixou uma instalação federal no Louisiana na sexta-feira e espera-se que se dirija a Nova Iorque para se reunir com a sua mulher, cidadã americana, e o seu filho recém-nascido.
Na sua decisão, o juiz distrital Michael Farbiarz disse que seria "altamente invulgar" o governo continuar a deter um residente legal no país que provavelmente não fugiria e não tinha sido acusado de qualquer violência.
O juiz de Nova Jérsia considerou ainda que Khalil provavelmente não representa um risco de fuga nem perigo para a comunidade, ordenando "terminantemente" que seja devolvido à liberdade.
O Governo "claramente não cumpriu" os padrões de detenção, disse mais tarde na audiência de uma hora, realizada por telefone.
Farbiarz tinha decidido na semana passada que o Governo não poderia deportar Khalil com base nos motivos apresentados, admitindo que o jovem pudesse ser retirado do país por ter prestado informações falsas no seu pedido de autorização de residência.
Leia Também: Juiz federal dos EUA ordena libertação de ativista pró-palestiniano